A serra da Guia é um verdadeiro jardim e paraíso de encanto, tem uma área de mata atlântica, repleta de cisal, orquídeas e bromélias, belas formações rochosas, pedras grandes e lageiros, ladeadas por um verde mais intenso.
Bromélias, barbas-de-velho e lianas são encontradas aos montes. Mas o grande espetáculo fica por conta das orquídeas, que do alto das árvores, dão um espetáculo e exibem sua beleza.
Maio é o período em que elas desabrocham,
Segundo o biólogo Marcelo, não existe em Sergipe outro lugar onde haja tantas orquídeas.
As copas das árvores são muito altas, e se encontram no ar, formando um telhado verde, que protege o solo do sol.
Uma hora da tarde, em pleno sertão seco, sol esturricando tudo, e um leve friozinho toma conta dos arredores da mata. É realmente impressionante e encantador, uma verdadeira pérola no coração do sertão.
"Em maio é uma beleza, a gente olha para cima e parece que o céu está pintado de rosa” Diz o Guia
Em seu topo encontram-se aves, árvores e flores típicas da mata atlântica, que talvez não sejam encontradas em nenhum outro ponto de Sergipe.
A Serra da Guia fica localizada no Complexo da Serra Negra, que se estende por Canindé, Poço Redondo e Pedro Alexandre (Bahia). É o local mais alto do Estado de Sergipe.
É em uma das serras do complexo, que nasce o rio Sergipe, do alto dá para ver o sertão alagoano, baiano e sergipano, dependendo do ponto onde você esteja.
O fenômeno é um caso raro, que o fazem tão belo e importante o sertão sergipano.
Quem vim visitar esse paraíso ficarão encantado com a biodiversidade e serão acompanhados pelos os meus filhos, netos e afilhados, eles são guias levam os visitante através das trilhas da serra, e conhecem com muita intimidade toda área de mata atlântica.
A caminhada ainda tem direito a fundo musical, com pássaros dando shous de cantos da sua graça, cantando alto suas sinfonias.
Os mais comuns são azulão, sofrê, canção, aracuã, periquito-da-caatinga, Cabeça-de-lenço, Pitaguari, Beija-flor, canarinho-da-mata, corró, pega, sabiá, juritir, rolinhas fogo pago, pinta silva, todos típicos da caatinga, e da mata atlântica, anunciam a chegada dos visitantes às proximidades da mata.
Existem ainda várias espécies de mamíferos: como mocós, tamanduás, veados, raposas, cangambás, caititus (um tipo de porco-do-mato), gato-do-mato, veados, pequenas onças que chegam a atingir 1,5 m de comprimento (onça-de-bode). Pebas, teius, tatus e guachinis.
Fonte: Jornal da Cidade.
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